quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O mais importante não é...




Eu procurar-Te,
mas sim que Tu me procuras por todos os caminhos (Gen 3,9);
Eu chamar-Te pelo Teu nome,
mas sim que Tu tens o meu nome marcado na palma da Tua mão (Is 49,16);
Eu gritar-Te quando nem palavras tenho,
mas sim que Tu entras suavemente em mim com o Teu grito (Rom 8,26);
Eu ter projectos para Ti,
mas sim que Tu me convidas a caminhar contigo em direção ao futuro (Mc 1,17);
Eu compreender-Te,
mas sim que Tu me compreendes até ao meu último segredo (1Cor 13,12);
Eu falar de Ti com sabedoria,
mas sim que Tu vives em mim e Te exprimes à Tua maneira (2Cor 4,10);
Eu guardar-te na minha caixa de segurança, mas sim que eu sou como uma esponja no fundo do Teu oceano (EE 335);
Eu amar-Te com todo o meu coração e com todas as minhas forças,
mas sim que Tu me amas com todo o Teu coração e com Todas as Tuas forças (Jo 13,1);
Eu consolar-me e planificar,
mas sim que o Teu fogo arde dentro dos meus ossos (Jer 20,9);

Porque, como é que eu seria capaz de procurar-Te, chamar-Te, amar-Te...
se Tu não me procurasses, chamasses e me amasses primeiro?
O silêncio agradecido é a minha última palavra e a melhor maneira de estar para Te encontrar.

Benjamin Gonzalez Buelta, sj

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