segunda-feira, 29 de outubro de 2012

1 Coríntios 13


1-Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2-E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3-E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sust

ento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4-O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5-Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6-Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7-Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8-O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9-Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10-Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
11-Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12-Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
13-Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


 Quando nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me:
"Eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas".
Quando te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que em torno há indiferença, acerca-te de Mim:
"Eu sou a Luz, sob cujos raios te aclaram a pureza das tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos"
 Quando se  extinguir o ânimo para arrastares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me:
"Eu sou a Força capaz de remover-te as pedras do caminho e sobrepor-te às adversidades do mundo".
Quando inclementes te açoitarem os vendavais da sorte, e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de Mim:
"Eu sou o Refúgio, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranquilidade para o teu espírito!".
Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me:
"Eu sou a Paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis".
Quando te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelas feridas, grita por Mim:
"Eu sou o Bálsamo que cicatriza as chagas e te minora os padecimentos!".
Quando o mundo te iludir com as promessas falsas e perceberes que ninguém pode inspirar-te confiança, vem a Mim:
Quando, enfim quiseres saber quem Sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.
Chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que atormentam o espírito!

EU SOU JESUS

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

 
Uma nova semana vai começar. Peça, como o salmista: "Põe uma sentinela à minha boca, Deus, designa um vigia para a porta dos meus lábios. Não permitas que eu sonhe tanto com o mal ou que, sem perceber, me veja em má companhia" (Salmo 141:3 e 4

Dá-nos, Senhor,

Dá-nos, Senhor,
depois de todas as fadigas
um tempo verdadeiro de paz.
Dá-nos,
depois de tantas palavras
o dom do silêncio

que purifica e recria.
Dá-nos,
depois das insatisfações que travam
a alegria como um barco nítido.
Dá-nos,
a possibilidade de viver sem pressa,
deslumbrados com a surpresa
que os dias trazem pela mão.
á-nos
a capacidade de viver de olhos abertos,
de viver intensamente.
Dá-nos
de novo a graça do canto,
do assobio que imita
a felicidade aérea
dos pássaros,
das imagens reencontradas,
do riso partilhado.
Dá-nos
a força de impedir que a dura necessidade
esmague em nós o desejo
e a espuma branca dos sonhos
se dissipe.
Faz-nos
peregrinos que no visível
escutam a melodia secreta
do invisível.
José Tolentino Mendonça

(Coríntios)

1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor,
sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
2 Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão gran

de fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
3 Ainda que eu reparta todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor,
de nada me aproveita.
4 O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
5 nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
6 Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
7 Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas cessará,
e a ciência será inútil.
9 Pois o nosso conhecimento é imperfeito,
e imperfeita é também a nossa profecia.
10 Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
11. Quando eu era criança,
falava como criança, pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
12. Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.

13. Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança, o amor;
mas a maior de todas é o amor.