sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Vigiai - Notícias: Ed Kivitz: Seja 2012 tempo de Deus. Tempo com Deus. Tempo para Deus. E vida para todos nós. Amém!
Feliz ano novo
Os gregos usavam pelo menos três palavras para designar tempo: aion, kairós e kronos. Aion indicava o tempo de longo prazo, na verdade, de longuíssimo prazo, que o apóstolo usa quando diz que Jesus é Senhor não apenas neste século, ou era, isto é, aion, como também no vindouro. Kairós indicava um bloco de tempo, uma ocasião adequada ou uma oportunidade: o tempo das "águas de março que fecham o verão", a estação da sua fruta predileta, o período da adolescência ou a hora certa de pedir a moça em casamento. Kronos é o tempo medido pelo relógio: segundos, minutos e horas.
Enquanto atravessamos o palco da história, somos convocados a responder a cada uma destas dimensões do tempo. O aion reclama nossa entrega e rendição, a admissão de nossa finitude. Diante do aion, a duração de nossas vidas é comparada a um vapor, a uma pequenina flor que pela manhã floresce e ao final da tarde voa no vento. O aion exige humildade: agradecer a Deus a oportunidade de entrar na existência e encarar a aventura de viver um privilégio, como gota que se alegra em participar do mar.
O kairós exige atenção e prontidão, pois tal é a oportunidade como um cometa que passa em velocidade atroz: quem piscou, perdeu o espetáculo. Não há espaço para protelação, procrastinação e displicência. O kairós exige sabedoria. O apóstolo Paulo recomenda remir o tempo, isto é, aproveitar a oportunidade para que não se ouça "não adianta mais, agora é tarde, passou o tempo, deixamos escapar o kairós".
Kronos é o mais cruel. Na mitologia grega, incitado pela mãe Gaia (a terra), castrou o pai Urano (o céu) e se tornou o primeiro rei dos deuses. Seu reinado foi de prosperidade, mas viveu ameaçado pela profecia de que seria vencido por um dos seus filhos. Para que não se cumprisse este vaticínio, devorava os filhos assim que nasciam. Até que Zeus foi salvo pela mãe Réia e, tendo destronado o pai, o expulsou do Olimpo e libertou todos os irmãos. Talvez por isso Kronos seja visto como o tempo devorador, cruel, que corre sem parar nos empurrando para perto e cada vez mais perto da morte. Kronos é tempo com medida, e cada pessoa terá a sua, no mistério da economia divina. O que não é inesgotável reclama cuidado, recursos finitos implicam boa administração. Cada um tem sua fatia de segundos, minutos e horas, e ninguém sabe ao certo sua porção, ninguém é capaz de saber quando será seu último dia, viverá seu último segundo, consumirá seu último fôlego. E como advertiu Jesus, ninguém pode acrescentar um passo sequer ao seu limite de existência. Mas pode abreviar. Kronos exige responsabilidade. O poeta bíblico recomenda a oração: pedir a Deus que ensine a contar os dias, isto é, ensine a viver, concedendo coração sábio para o bom uso da medida de kairós: usar bem, não desperdiçar, desfrutar.
O ano de 2011 já se vai. "O tempo voa", dizemos, "como passou rápido esse ano, já é Natal". Gratidão, sabedoria e responsabilidade, eis os desafios para o aproveitamento do tempo. À sombra da eternidade, caminhamos gratos pelo privilégio de existir e viver. Na dança das oportunidades, caminhamos com sabedoria para colher cada fruto em sua estação própria. Enquanto corre o tempo, vivemos. Enquanto nos empurra para o fim de nossa medida, vivemos. Vencemos a morte vivendo. É melhor morrer vivendo que viver morrendo.
Seja 2012 tempo de Deus. Tempo com Deus. Tempo para Deus. E vida para todos nós. Amém!
Adaptação do texto de 2007/2008: Vital Sousa
Os gregos usavam pelo menos três palavras para designar tempo: aion, kairós e kronos. Aion indicava o tempo de longo prazo, na verdade, de longuíssimo prazo, que o apóstolo usa quando diz que Jesus é Senhor não apenas neste século, ou era, isto é, aion, como também no vindouro. Kairós indicava um bloco de tempo, uma ocasião adequada ou uma oportunidade: o tempo das "águas de março que fecham o verão", a estação da sua fruta predileta, o período da adolescência ou a hora certa de pedir a moça em casamento. Kronos é o tempo medido pelo relógio: segundos, minutos e horas.
Enquanto atravessamos o palco da história, somos convocados a responder a cada uma destas dimensões do tempo. O aion reclama nossa entrega e rendição, a admissão de nossa finitude. Diante do aion, a duração de nossas vidas é comparada a um vapor, a uma pequenina flor que pela manhã floresce e ao final da tarde voa no vento. O aion exige humildade: agradecer a Deus a oportunidade de entrar na existência e encarar a aventura de viver um privilégio, como gota que se alegra em participar do mar.
O kairós exige atenção e prontidão, pois tal é a oportunidade como um cometa que passa em velocidade atroz: quem piscou, perdeu o espetáculo. Não há espaço para protelação, procrastinação e displicência. O kairós exige sabedoria. O apóstolo Paulo recomenda remir o tempo, isto é, aproveitar a oportunidade para que não se ouça "não adianta mais, agora é tarde, passou o tempo, deixamos escapar o kairós".
Kronos é o mais cruel. Na mitologia grega, incitado pela mãe Gaia (a terra), castrou o pai Urano (o céu) e se tornou o primeiro rei dos deuses. Seu reinado foi de prosperidade, mas viveu ameaçado pela profecia de que seria vencido por um dos seus filhos. Para que não se cumprisse este vaticínio, devorava os filhos assim que nasciam. Até que Zeus foi salvo pela mãe Réia e, tendo destronado o pai, o expulsou do Olimpo e libertou todos os irmãos. Talvez por isso Kronos seja visto como o tempo devorador, cruel, que corre sem parar nos empurrando para perto e cada vez mais perto da morte. Kronos é tempo com medida, e cada pessoa terá a sua, no mistério da economia divina. O que não é inesgotável reclama cuidado, recursos finitos implicam boa administração. Cada um tem sua fatia de segundos, minutos e horas, e ninguém sabe ao certo sua porção, ninguém é capaz de saber quando será seu último dia, viverá seu último segundo, consumirá seu último fôlego. E como advertiu Jesus, ninguém pode acrescentar um passo sequer ao seu limite de existência. Mas pode abreviar. Kronos exige responsabilidade. O poeta bíblico recomenda a oração: pedir a Deus que ensine a contar os dias, isto é, ensine a viver, concedendo coração sábio para o bom uso da medida de kairós: usar bem, não desperdiçar, desfrutar.
O ano de 2011 já se vai. "O tempo voa", dizemos, "como passou rápido esse ano, já é Natal". Gratidão, sabedoria e responsabilidade, eis os desafios para o aproveitamento do tempo. À sombra da eternidade, caminhamos gratos pelo privilégio de existir e viver. Na dança das oportunidades, caminhamos com sabedoria para colher cada fruto em sua estação própria. Enquanto corre o tempo, vivemos. Enquanto nos empurra para o fim de nossa medida, vivemos. Vencemos a morte vivendo. É melhor morrer vivendo que viver morrendo.
Seja 2012 tempo de Deus. Tempo com Deus. Tempo para Deus. E vida para todos nós. Amém!
Adaptação do texto de 2007/2008: Vital Sousa
domingo, 18 de dezembro de 2011
Todos nós fomos chamados para sermos embaixadores do Reino de Cristo, o Príncipe da Paz.
Nós fomos chamados como súditos. A luta pela paz não ocorre no âmbito político, mas no âmbito espiritual.
A paz de Deus ocorre de dentro para fora, ou seja, a paz de Deus não depende do ambiente exterior mas sim do coração. Promover a paz é trabalhar para acalmar os conflitos nos corações das pessoas.
Quando eu perdôo, apoio, estendo a mão, me preocupo de coração, estou trabalhando pela paz.
Fazendo isso me torno Filho de Deus e junto com Cristo, príncipe do Reino eterno.
O Paradoxo do Nosso Tempo (George Carlin )
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouco melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planeamos mais, mas
realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais
cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de carácter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares
despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa
reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por
aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo
sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira (o) e às pessoas que ama,
mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize as pessoas que estão ao seu lado, sempre...
sábado, 10 de dezembro de 2011
LEITURA I – Is 61,1-2a.10-11
Leitura do Livro de Isaías
O espírito do Senhor está sobre mim,
porque o Senhor me ungiu e me enviou
a anunciar a boa nova aos pobres,
a curar os corações atribulados,
a proclamar a redenção aos cativos
e a liberdade aos prisioneiros,
a promulgar o ano da graça do Senhor.
Exulto de alegria no Senhor,
a minha alma rejubila no meu Deus,
que me revestiu com as vestes da salvação
e em envolveu num manto de justiça,
como noivo que cinge a fronte com o diadema
e a noiva que se adorna com as suas jóias.
Como a terra faz brotar os germes
e o jardim germinar as sementes,
assim o Senhor Deus fará brotar a justiça e o louvor
diante de todas as nações.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
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